A Matrix que vive em cada um de nós

Este ano o aclamado filme Matrix, das irmãs Wachowski, que deu origem a uma das trilogias mais revolucionárias do cinema, esta completando vinte anos. No filme um jovem programador descobre que é vítima de um sistema, inteligente e artificial, que manipula a mente das pessoas.

Você já parou para pensar em como essa ideia é refletida  na sua vida? Como situações que ocorreram na sua infância causaram marcas inconscientes, e que ressoam até hoje gerando uma “Matrix” psíquica em você? Levando você para um lugar inconsciente de dependência, onde situações estão sempre sendo repetidas? 

 

Situações como essas podem ser como “máquinas” que manipulam, e são direcionadoras de quem você se tornou; máquinas que moldaram a máscara que você “escolheu” usar para ser aceit@, depois de tantas repressões e crenças que foram inseridas. 
Como isso está refletido no seu corpo? Talvez naquela dor de joelho que não passa nunca; ou naquela dor nas costas que reflete as coisas que você insiste em carregar, e não deixa ir. Você se tornou escravo das próprias amarras…
No filme, Morpheus, personagem interpretado por Laurence Fishburne, diz  para Neo (Keanu Reeves) que ele tem que escolher entre voltar para sua vida de aparências, ilusões e tédio, usando a pílula azul, ou encontrar o mundo efetivamente real – embora desconhecido – ingerindo a vermelha. 
É exatamente isto o que acontece quando você decide fazer terapia. Você vai de encontro à sua história, tirando véus, e trazendo mais consciência para a sua vida. Com consciência você passa a viver uma vida responsável, e não mais baseada em culpas. Ou desculpas…
Você escolhe tomar a pílula vermelha, e vai eliminando o lixo que foi sendo posto sobre a sua verdadeira essência, e passa a ser um indivíduo protagonista da sua vida, e não mais um mero coadjuvante, refém de sua própria história.
Nirav Aranyo
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